BANDEIRANTES - O sistema de ensino, seja ele público ou privado, deve contar com três bases de sustentação que mantém em funcionamento uma universidade, sendo estes a pesquisa, a aula e a extensão. Através da pesquisa novos conhecimentos científicos são gerados, o que alimenta as aulas, mantendo professores e alunos constantemente atualizados. Uma vez lecionado o novo material, chega o momento da extensão, que é o braço social educacional, levando aquilo que foi descoberto na pesquisa e lecionado nas aulas para o campo prático, entre aluno e sociedade. Para ilustrar, pensemos que um novo meio de evitar doenças foi descoberto através de pesquisas na universidade. Uma vez comprovado mediante testes realizados à exaustão, saindo do campo do empirismo e entrando no campo da ciência, esta descoberta é ensinada aos alunos de enfermagem, com os conhecimentos científicos e funcionamentos em micro e macro universos e técnicas funcionais. Devidamente treinados, estes alunos devem, então, ir à cidade ou campo, onde houver o problema em foco, para tratar pacientes e ensinar como evitar pegar novamente a doença em estudo ou ensinar meios para não se contagiar, este passo é a extensão.
É sabido que a extensão é a perna mais curta do tripé educacional; por mais que se tente, este é um desafio ímpar para o Brasil, desafio este que a UENP não mede esforços para corrigir.
Segundo Ricardo Castanho, diretor da UENP: “este é um grande desafio, mas é uma obrigação da instituição para com a sociedade. Informação retida, guardada, não tem valor. O valor do conhecimento é medido em sua aplicabilidade prática. Em auxiliar a sociedade a se desenvolver em plenitude e harmonia com as escolas e faculdades” disse. Um dos projetos que traz orgulho para a UENP e, também, para a municipalidade é o da Equoterapia, que consiste em utilização dos equinos da instituição, todos calmos e devidamente treinados, para que as crianças cavalguem (com adultos responsáveis as segurando). O contato com o meio ambiente, a saída do espaço de salas, o tato com o animal e a possibilidade de ampliar a percepção do que há ao seu redor tem trazido ótimos resultados para as crianças que participam desta forma de terapia que é resultante do acordo entre a prefeitura de Bandeirantes, através da secretaria de Saúde, e a instituição de ensino. Para que o tratamento seja realizado com excelência e traga os ótimos resultados que está trazendo, o município, através da Secretaria de Saúde, cede a fisioterapeuta Suelen Tanaka, que coordena as atividades realizadas com as crianças, buscando sempre o máximo resultado com o maior cuidado em sua execução. Não apenas isso, mas a secretaria de Saúde disponibiliza um médico para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da UENP, juntamente de materiais de consumo e encaminhamento de alguns casos, que dentre todos destacam a Saúde da Mulher, Saúde do Homem e Projetos de Feridas. Ainda sobre a equoterapia, este tratamento mexe com a musculatura da criança, fortalecendo-a, trabalha o equilíbrio, e concentração, além de ser divertido, um meio fácil para as crianças em fazer os exercícios de que necessitam. Não atoa, conta com apoio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), do Anjo Azul (grupo de apoio a famílias de autistas do Estado do Paraná) e, também, do Morro dos Anjos. A criança autista tende a apresentar melhoras quando em contato com os animais, como melhora nas habilidades sociais, motoras, cognitivas e sensoriais. Não atoa, motivo de orgulho para a prefeitura, para a UENP e para a cidade de Bandeirantes como um todo. Neste sentido, a UENP solicita apoio para a feitura da malha viária, que vai do prédio central até o local onde é executado o projeto, podendo manter a segurança para instrutores, professores, crianças e, também, para os animais utilizados na terapia.
Nas áreas agronômicas, a instituição recebe verba do Fundo Paraná para a criação de estufas climatizadas e com controle de umidade; estas estruturas possibilitam o estudo científico para o desenvolvimento ótimo de determinadas plantas que estão no atual foco do projeto, virando material científico a ser levado em salas de aula e, por conseguinte, a extensão no campo ; uma vez lá, indica-se a umidade que há de se utilizar para alcançar os resultados de pesquisa no campo para aumentar a produção, alcançando assim seu ponto ótimo. Quando falamos em campo, falamos em extensão. E para tal, a prefeitura de Bandeirantes auxiliará com a estrutura que possui. Sobre isto, disse o prefeito Jaelson: “é da mais extrema importância a união do poder executivo à instituição de ensino. É nosso objetivo o desenvolvimento social. É o objetivo da educação, no final, o desenvolvimento social. Educação só tem sentido se for sólida, e desenvolver ciência é criar a solidez que necessitamos. Com isso, é imprescindível que a educação saia de suas paredes e beneficie a sociedade. É o objetivo de todos nós, levar a sociedade a dar um passo para frente”.
De toda a frente de parcerias, a prefeitura, através da secretaria municipal de Educação e Cultura, firmou mais uma com a UENP: capacitação, aplicação de PSS, correção das provas do PSS, realizados na própria UENP, com pessoal gabaritado, conferindo ainda mais transparência para os processos públicos, trazendo máxima credibilidade nos resultados.
Este conjunto de parcerias, e as vindouras ainda em estudos, formam o circulo virtuoso que Bandeirantes mais necessita: a prefeitura gera a base de apoio com sua estrutura; a instituição realiza pesquisas científicas comprovando suas teses ou hipóteses. Os alunos aprendem material novo, atualizado e produzido aqui, podendo compreender todos os processos da cadeia. O resultado final é aplicado na municipalidade, trazendo benefícios diretos diversos das diferentes áreas do saber com as quais a UENP atua; até mesmo os trabalhos monográficos apresentados ao término do curso deverão passar, obrigatoriamente, por teste social. É o benefício conjunto continuado que traz valor à sociedade, que passa a batalhar, também, pela manutenção da instituição de ensino e do município através da prefeitura.
Redação: Róger D. T. Demétrio e Talitha Dalacosta.
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