Estragos de chuvas podem comprometer a safrinha de 2023

Após a tragédia de domingo (5), a prefeitura, junto a defesa civil do estado, continuam o levantamento de dados, necessidades, danos ambientais, prejuízos agrícolas e empresariais.

Os laudos ainda não foram concluídos, acredita-se que até hoje, no final da tarde, será finalizado junto a equipe da defesa civil do estado, vinda da capital,  e que nos acompanha desde segunda (6). O último boletim informa que, até o momento, 2.350 pessoas foram afetadas, 0 desabrigadas, 200 desalojadas, 0 desaparecidas, 0 feridos, 0 óbitos. Laudos técnicos já apresentaram três casas colapsadas e cinco estão com as estruturas comprometidas.

Os estragos foram enormes nas áreas urbanas, porém se destacam ainda mais nas zonas rurais, onde as estradas em muitos trechos e pontes estão destruídos ou impossíveis de serem utilizados, o que pode comprometer o escoamento da safra deste ano.  A safra deste ano tem importância ainda maior, pois busca suprir a do ano anterior, onde a safrinha de milho foi nula na nossa região por conta das estiagens de 2022.

“Até agora foram analisadas 30 pontes e 500km de estrada rural, delas, detectamos 27 afetadas, 2 completamente destruídas, levadas pelas enchentes e 2 ainda em análise, esperando a água baixar para verificar as estruturas. 14 pontes já passaram por medidas preventivas  pela secretaria de agricultura do município para escoar a produção da soja que já começou em fevereiro. 13 pontes precisam urgente de manutenção. Ainda nesta semana vamos para Curitiba para conseguir recursos financeiros emergenciais”, afirma o prefeito Jaelson Ramalho Matta.