O município de Bandeirantes esteve presente no 6º Encontro da Rede Mãe Paranaense que terminou ontem (05) em Curitiba. A secretária municipal de Saúde, Daiane Tomé; coordenadora do Centro de Saúde da Mulher e da Criança, Maria Amélia Lordani; e enfermeira da Santa Casa de Bandeirantes, Fernanda, participaram do evento que reuniu mais de 1.600 pessoas, entre gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à atenção materno-infantil, dos 399 municípios paranaenses. 

Dentre os assuntos debatidos no encontro, o registro do Paraná com o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública do Estado. As regionais da Secretaria Estadual de Saúde de Paranavaí, Francisco Beltrão, Cianorte, Toledo, União da Vitória, Telêmaco Borba e Maringá já apresentam índice de um dígito (menor que 10). Nos últimos anos, o Estado reduziu a mortalidade infantil em 14% e a mortalidade materna caiu em 29% – comparado aos índices de 2010.

O governador Beto Richa participou da abertura do encontro e durante o seu discurso, ressaltou os resultados do Paraná. “Os resultados fazem do Mãe Paranaense uma referência. Preservamos mais de 800 vidas com a implantação desse programa”, afirmou o governador Beto Richa. “A meta é que o índice médio do Estado chegue a um dígito”, disse Richa. O governador definiu como históricos os investimentos feitos na área da saúde do Paraná nos últimos anos, o que, afirmou, resulta em bons resultados de programas como o Mãe Paranaense. “Nos dez anos que antecederam a nossa gestão foram investidos cerca de R$ 6,7 bilhões em saúde. Em pouco mais de seis anos, já investimos R$ 15 bilhões na área”, afirmou. “Além dos investimentos vultosos, um grande planejamento, ações e programas qualificados e uma equipe competente garantem a melhoria dos índices”, ressaltou.

Para a secretária de Saúde de Bandeirantes, Daiane Tomé, o encontro foi positivo e esclarecedor, principalmente quanto abordagem do índice de mortalidade materno infantil e a assistência para atingir a meta. “Meta essa que é de reduzir a mortalidade infantil a um dígito. A ocasião também tratou sobre as tecnologias para redução da mortalidade infantil, foco sobre o Manual da Gestão de Casos e como implementar em todas as regiões do Paraná, além de serem tratadas sobre estratégias para implantação de comitês”, avaliou Daiane. (Com assessoria)