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O Setor de Imunização da Secretaria de Saúde de Bandeirantes está com horário diferenciado esta semana devido ao encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo, na sexta-feira, dia 31
O Setor de Imunização da Secretaria de Saúde de Bandeirantes está com horário diferenciado esta semana devido ao encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo, na sexta-feira, dia 31. A Sala de Vacinas no Posto Central ficará aberto até as 20h. No sábado (24) passado, uma campanha municipal foi realizada ampliando a oportunidade dos pais e responsáveis de levarem as crianças com idade entre 12 meses e menores de 5 anos a receberem as doses de imunização contra as doenças.
Segundo a coordenadora do Setor de Imunização, Carla Zanatta, o horário especial é direcinado somente à Campanha de Vacinação. Até o fechamento desta edição na manhã de ontem (28), o percentual atingido ultrapassou a 65% do público-alvo. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de 95%.
A secretária da Saúde, Daiane Tomé, alertou ainda para que os pais e responsáveis apresentem a Carteira de Vacinas da criança para atualização das doses. “Apresentar a carteirinha é muito importante para que possamos verificar e atualizar as vacinas, desta maneira os pais estarão protegendo a saúde de seus filhos”, ressaltou.
NO PARANÁ – A Secretaria Estadual de Saúde informou esta semana que a poucos dias do fim da campanha nacional de vacinação contra sarampo e poliomielite, ainda faltam 174 mil crianças para serem vacinados no Paraná.
Até o início da semana, 406.891 doses de vacina contra a pólio foram aplicadas em todo o Estado, o que corresponde a 70% do total previsto. No caso da vacina tríplice, que protege contra o sarampo, 404.066 crianças foram vacinadas, 69,5% do total. A meta é vacinar pelo menos 95% das 581 mil crianças dessa faixa etária.
AS DOENÇAS - O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, disse que tanto a pólio (paralisia infantil) quanto o sarampo são doença graves, que podem levar à morte. Ele lembra que no Brasil a vacinação sistemática da população foi primordial para que os casos de poliomielite fossem controlados. Desde a década de 90 não há registro de pólio no Brasil.
“Mas isso pode mudar. O vírus está circulando no mundo e se os pais e responsáveis deixarem de vacinar, nossas crianças podem ficar doentes. Isso não pode acontecer. Quem ainda não vacinou seus filhos, precisa procurar os postos de vacinação”, alerta Nardi.
No caso do sarampo, o Paraná não tem casos da doença desde o ano 2000. Mas em todo o país já são mais de 1.400 registros e 7 mortes causadas pela doença. Neste ano, oito estados já confirmaram casos. Na Europa, o avanço do sarampo também preocupa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais 41 mil crianças e adultos do continente europeu foram infectados pela doença no primeiro semestre de 2018. Desse total, 37 morreram.
Como a única forma de prevenção do sarampo é a vacinação, quanto maior a cobertura vacinal menor o risco de a doença ressurgir. O problema é que nos últimos anos a procura pelas vacinas tem diminuído, o que aumenta a suscetibilidade à doença.
“Uma mãe ou um pai nunca colocaria a vida de um filho em risco. Mas quem não vacina está fazendo isso, mesmo sem ter consciência. Vacinar é um ato de amor, de proteção, de amparo às nossas crianças”, ressalta o secretário da Saúde. (Da redação com assessoria)
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