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Saúde - Sábado, 04 de Agosto de 2018

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Campanha Nacional de Vacinação contra pólio e sarampo começa na segunda-feira

A Secretaria Municipal de Saúde de Bandeirantes, através do Setor de Imunização, orienta pais e responsáveis por crianças com idade a partir de 12 meses e menos de 5 anos, a levar seus filhos aos postos de vacinação: Centro de Saúde 1 (Posto Central), PSF


Campanha Nacional de Vacinação contra pólio e sarampo começa na segunda-feira


A Secretaria Municipal de Saúde de Bandeirantes, através do Setor de Imunização, orienta pais e responsáveis por crianças com idade a partir de 12 meses e menos de 5 anos, a levar seus filhos aos postos de vacinação: Centro de Saúde 1 (Posto Central), PSF Teixeirinha e PSF IBC 1, a partir de segunda-feira (06), das 09h às 16h, data em que se inicia a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo. Mesmo as crianças que já receberam as vacinas anteriormente devem ser imunizadas.

A meta é vacinar ao menos 95% das crianças dessa faixa etária. A campanha é voltada exclusivamente às crianças e termina em 31 de agosto. O Dia D da campanha será em 18 de agosto.  A vacina está disponivel gratuitamente em todo o país e as pessoas precisam reconhecer que a prevenção é a melhor forma de evitar que as crianças fiquem doentes.

O Brasil não registra casos de poliomielite (paralisia infantil) desde 1989. O controle da doença, que não tem tratamento e pode deixar sérias sequelas, só foi possível graças às campanhas sistemáticas de vacinação da população. Entretanto, uma vez que o vírus continua em circulação no mundo, ele pode voltar a fazer vítimas no Brasil, caso os índices de cobertura vacinal fiquem abaixo da meta. Assim como o sarampo, a poliomielite é uma doença com a qual não podemos nos descuidar. O vírus pode entrar no país a qualquer momento e se as crianças não estiverem vacinadas podem ficar doentes.

SARAMPO – No caso do sarampo, a preocupação é evitar que o número de casos da doença aumente. Desde o início do ano, o Ministério da Saúde já confirmou mais de 800 casos de sarampo no Brasil, a maioria no Amazonas e em Roraima. Outros 3.800 casos estão em investigação. A doença foi confirmada ainda em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará.

O Paraná não registra ocorrências de sarampo desde 2000, mas manter a doença longe do Estado depende da manutenção de altas taxas de cobertura vacinal. “Não há medidas preventivas eficazes no caso do sarampo. Apenas a vacinação pode frear o avanço da doença no país”, lembra o secretário Nardi.

PREOCUPAÇÃO – Segundo a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o sarampo está presente em pelo menos 10 países das Américas além do Brasil. O maior número de casos confirmados é na Venezuela, com mais de 1.600 registros em 2018. A doença também foi identificada no Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Colômbia, Equador, Antígua e Barbuda, Guatemala e Argentina.

Em 2016, a Opas declarou a região das Américas área livre do sarampo, porque não havia mais ocorrência da doença. Essa conquista que pode ser perdida se novos casos da doença continuarem a aparecer.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, explica que enquanto houver o vírus da doença em circulação no mundo, a doença pode voltar a contagiar crianças e adultos não imunizados a qualquer momento, mesmo em regiões onde a doença não é registrada há anos, como no Paraná, onde desde 2000 não registros da doença.

“Quando as pessoas estão vacinadas, mesmo que tenham contato com o vírus, não irão se contagiar e nem transmitir a doença para outras pessoas. Mas para isso é preciso imunizar ao menos 95% da população”, lembra Júlia.

QUEDA NA COBERTURA – Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem notado queda nos índices de cobertura de diversas vacinas. No caso específico do sarampo, a imunização é feita através da aplicação de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de vida e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses, considerado reforço da primeira.

Dados preliminares do Ministério da Saúde mostram que no ano passado 85,2% das crianças brasileiras que deveriam ter tomado a vacina tríplice foram vacinados e 69,9% tomaram a tetra viral, bem abaixo da meta de 95%. No Paraná, a cobertura vacinal da tríplice e da tetra viral também ficaram abaixo da meta no ano passado. Em 2017, 86,29% das crianças paranaenses receberam a vacina tríplice e 83,27% tomaram a tetra viral. (Da redaçao com assessoria)

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