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Bandeirantes, quarta-feira, 13 de novembro de 2024 (43) 3542-4779 / 4525
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Levantamento realizado pela prefeitura e diversas secretarias apontam a pouco mais de R$6 mi; levantamento ainda continua.
BANDEIRANTES - As enxurradas e enchentes que ocorreram em Bandeirantes nos dois primeiros domingos de março deste ano causaram de transtornos a devastações, em algumas zonas mais, em outras menos. A situação foi tão calamitosa que a prefeitura necessitou decretar situação de calamidade pública, solicitando ajuda a Defesa Civil do Estado do Paraná, além da Defesa Civil municipal e do apoio dos funcionários públicos, que trabalharam incessantemente para minimizar o impacto causado pelas fortes chuvas sobre a população, e continuam trabalhando para reduzir os danos e recuperar as áreas afetadas direta e indiretamente.
O trajeto percorrido pelas águas deixou marcas de destruição e perdas, atingindo tanto zonas urbanas quanto rurais. Foram 27 pontes rurais atingidas das 30 analisadas, totalizando danos de 1.980.300,00.Além de 200km de estradas rurais; para melhor visualização da extensão das estradas, o trajeto que liga Bandeirantes à capital é de 419km (em valores arredondados). Além das pontes afetadas e a destruição nas estradas rurais, casas ficaram completamente alagadas, ilhadas, com dificuldades de deslocamentos e algumas tiveram suas produções prejudicadas como estufas de hortaliças (200), fruticultura (1), psicultura (1) e apicultura (1). A malha viária urbana também foi afetada, onde pontos de destruição são percebidos ( rua Tulio de Carli, rua Albano Martins Gonçalves, av. Lazaro de Oliveira Filho, rua Juvenal Mesquita, rua Antonio Orozimbo da Silva, rua Julieta Lordani da Silva), contabilizam danos no valor de 890mil; os danos ultrapassam a esfera pública, bueiros, galerias poco artesiano e os reservatórios ficaram alagados, este teve danos no alambrado metálicos, estrutura , muros e infraestrutura elética, danos materiais do SAAE contabilizam mais de 200mil. O clube da terceira idade teve danos na infraestrutura elétrica e danos aparentes. Atingindo propriedades privadas (261) de munícipes, que também entram no levantamento dos danos, (03) destruídas e (05) interditadas.
Conforme aponta o levantamento realizado até agora, os danos causados às pontes da zona urbana ultrapassam a cifra dos R$500 mil, enquanto que na zona rural o valor e pouco superior a R$1mi. Cascalho, tubos de concretos e cabeceiras de pontes, por sua vez, somam R$944 mil. A soma dos danos causados às pavimentações asfálticas urbanas são de R$890 mil.
Quanto aos imóveis mais atingidos na Bela Vista, a estimativa de custos por imóvel é de R$60 mil cada, o que multiplicado pela quantidade de imóveis danificados (45 no total) nos dá a cifra de R$2.7 milhões em prejuízos. As edificações mais prejudicadas são as que estão mais próximas aos corpos de águas, especialmente o Ribeirão das Antas. Esses receberam o aluguel social, valor estimado para prefeitura 120mil (6 meses).
Este levantamento permite uma melhor visualização dos danos e auxiliará o Estado a enxergar os prejuízos que o município sofreu, além de permitir que o município se candidate a receber ajuda financeira cuja destinação será a de conserto e manutenção das áreas, edificações, pontes e o que mais as chuvas danificaram. No total, são mais de R$6 mi em danos e avarias que o município sofreu.
Em questões jurídicas, quando um município decreta situação de emergência, ele está alertando tanto o Estado quanto a União acerca de prejuízos e, também, da necessidade de ajuda financeira de ambos os entes. Uma vez aceitada a situação de emergência, o ente que a aceitou pode, então, ajudar o município financeiramente para que consiga se reestabelecer e voltar à normalidade através da execução de projetos de caráter reparatório do que foi danificado ou até mesmo de construção daquilo que foi destruído. Nesta terça-feira (22) a União reconheceu a situação de emergência decretada pelo prefeito Jaelson em decorrência das fortes chuvas dos dias 05 e 12, que culminaram em enchentes e enxurradas, situações atípicas em nosso município e que trouxeram prejuízos milionários para a cidade.
Muito além dos danos materiais
“Basta trovejar e meu filho entra em pânico. Ele é portador de necessidades especiais e estuda na APAE. Ele está traumatizado, nós estamos com medo, mas deixamos o nosso medo de lado para tentar acalmar ele. Esperamos que essas chuvas não venham de novo”, disse Gecy, uma das moradoras do bairro Bela Vista, atingido por enxurradas, e que foi resgatada por uma pá escavadeira da prefeitura.
Ao que pudemos observar nas últimas semanas, o período mais denso parece ter passado, pois tivemos apenas chuvas mais leves em volume de água ou garoas. Mesmo assim, a prefeitura e os seus funcionários permanecem de prontidão para qualquer eventualidade que venha a ocorrer, sempre disponíveis para socorrer a população nos momentos que necessitarem.
Redação: Róger D. T. Demétrio e Talitha Dalacosta.
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