BANDEIRANTES - Começou dia 08 deste mês, nas escolas da rede municipal de educação, as ações e campanhas de conscientização sobre violência e abuso sexual infantil. No intuito de instruir as crianças da rede municipal de educação e os pacientes do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), foi organizada uma rodada de palestras sobre os temas de violência e abuso sexual que dão tema ao mês de maio. O mês foi escolhido em memória à menina Araceli Cabrera Sánches Crespo, de 8 anos, assassinada em 18 de maio de 1973; seu corpo foi encontrado 6 dias após, tendo sido desfigurada por ácido e apresentando marcas de violências diversas e abuso sexual. 

Educação, Saúde, Ministério Público, Rede de Proteção, Conselho Tutelar e Ação Social e Assuntos de Família se unem para rodada de palestras - Acontece nesta terça (16), quarta (17) e quinta (18) uma rodada de palestras que une vários setores do Município, que informarão às crianças e aos pacientes do CAPS acerca dos abusos, de cuidados diversos, das mudanças de comportamento de quem é vítima de violências elencadas na temática do Maio Laranja e como se defender, informando autoridades, professores, médicos e o Disque 100. As palestras ministradas hoje atenderam aos alunos das escolas municipais Moacyr Castanho, Yukiti Matida, Santa Terezinha, com alunos de 9 a 10 anos, e também da Rede de Proteção e demais entidades responsáveis; o evento contou a presença das psicólogas do CAPS Priscila Pavão e Janaína M. Sant’ Anna, a juíza de Direito Drª Fabiana Januário Pesseghini, representando o Ministério Público e o Judiciário, psicóloga da Vara Criminal, Família, Sucessões e Infância, Renata Aparecida Salerno de Brito Alvarenga, a conselheira tutelar Silvana Aparecida de Araújo e do diretor do CAPS, Marcos Batista da Silva, que falaram tanto de suas áreas de atuação quanto em seu foco no atendimento Infanto-juvenil e aos pacientes do CAPS. No evento, as crianças e pacientes aprenderam sobre os cuidados que devem tomar com fotografias em redes sociais, o cuidado no uso da internet, na atenção às formas de toque e contato físico e a identificar sintomas comuns que surgem naqueles que foram vítimas de abusos e violências, além de marcas nos corpos e comportamentos agressivos e antissociais, esclarecendo que se notarem tais sintomas em outras pessoas, devem também informar adultos responsáveis.
O cuidado com a integridade física e mental é uma das maiores preocupação da atualidade e, por isso, apresenta este conjunto de ações, além de capacitar professores e profissionais de saúde para reconhecer os sinais e saber como abordar a temática com delicadeza, cuidado constante, evitando aumentar traumas, mas agindo de forma incisiva e coerente. É de interesse de todos a saúde e bem-estar infantil, e cabe a todos, ao perdermos os sinais, informarmos o Disque 100. 

 

Redação: Róger D. T. Demétrio e Talitha Dalacosta.
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