A Prefeitura de Bandeirantes, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, em parceria com a Lions Clube, Mediare, Núcleo de Equoterapia Dr Raul Miyoshi, Associação Anjo Azul e Rotary Club, promoveu palestra sobre ‘Conscientização do Autismo’. O evento aconteceu na noite desta quarta-feira (24) no Centro Cultural Takiko Hassegawa, na Praça Valderi Mendes Vilela (Praça Brasil-Japão), onde estiveram reunidos educadores da rede pública municipal e privado, pais de alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e lideranças locais.

O tema abordado, além de ser alusivo ao mês em que se dá ênfase a data mundial de conscientização do autismo (02 de Abril), se faz necessário, segundo a secretária municipal da Educação e Cultura, Valquíria Bonacini Martins, devido ao número de alunos que estão sendo diagnosticados com TEA e inseridos na rede educacional, seja no setor público ou particular. “Para tanto, é importante que os educadores recebam orientações, informações e estejam preparados para reconhecer, identificar, trabalhar, atuar e intervir no processo de integração nas atividades pedagógicas. A palestra foi uma ocasião oportuna para ouvir e conhecer as diversas situações relacionadas no dia a dia, principalmente no ambiente educacional, e em como lidar com elas”, comentou. Valquíria esclareceu ainda que a rede pública municipal já vinha sendo adaptada no atendimento aos alunos com TEA assim como atuando junto às famílias que recebem orientações e informações para acompanhamento e desenvolvimento de seus filhos na escola. “Nossos professores, direção e equipes pedagógicas já veem se preparando desde a supervisão em salas de aula, recebendo apoio de profissionais da área da saúde, da psicopedagogia. Reconhecemos que é necessário e fundamental termos mais cursos preparatórios, mais formação e informação, para justamente conseguirmos de fato trabalhar a inclusão. Quando se trata da inclusão e integração é preciso, além de amparar o aluno com TEA e sua família, também é necessário atuar junto aos demais alunos em sala que devem aprender a conviver e respeitar as diferenças de forma natural”, ressaltou.

Durante o evento da palestra, além das explanações dos profissionais especializados na área de atendimento ao TEA, também houve ocasião de depoimentos, inclusive de famílias e pessoas portadoras do transtorno. (Fotos Carlos Almeida)

Fonte: Folha do Norte Paranaense